À medida que a revolução industrial espalhou-se pelo mundo, o modo de produção tornou-se mais sofisticado, e as empresas passaram a exigir mais conhecimento de sua mão de obra. Políticas nacionais educacionais tornaram-se uma regra. O formato da educação oferecida era o que todos conhecemos:
A sala de aula é o espaço de ensino e aprendizagem por excelência;
O aluno é visto como mais um dentro de um grupo, um mero espectador, e deve apresentar o desempenho e o comportamento que se espera de sua classe.
Assim, conhecemos a educação 2.0, que tinha uma preocupação com a inclusão de toda a população na escola, mas a competitividade continuou sendo a regra; a sala de aula era local em que os “melhores” avançavam e os “piores” ficavam para trás.
Para o professor, cabia o enorme desafio de preparar e entregar aulas que seriam ministradas aos alunos muito diferentes uns dos outros mas que seriam avaliados da mesma forma.
Por um longo período, a sala de aula era ocupada por carteiras colocadas em formato “escolar” (em fileiras), tendo a mesa do professor à frente; atrás do professor, a lousa de giz e um mapa. Sobre as mesas dos alunos, cadernos com pauta, cadernos de exercícios e uma “novidade” – os livros escolares.
Nos últimos 20 anos, a revolução da tecnologia da informação e comunicação começou a adentrar no ambiente educacional, provocando mudanças que acontecem até hoje.
Sai de cena a lousa negra ou verde, para das lugar a lousa digital interativa. Som, vídeo e imagens processadas localmente ou na Internet passam a dar uma nova atratividade a conteúdos educativos.
As tecnologias começam a serem usadas na educação 2.0, assim, identificamos alguns dos caminhos que nos levaram até a educação 3.0.
Diversos dispositivos eletrônicos tornam o aprendizado, dentro da sala de aula, ainda mais envolvente: tablets, mesas digitais, microscópios eletrônicos, câmeras fotográficas, etc..
Fora da escola os alunos estavam imersos num novo mundo digital, interativo, conectado.
Essa revolução da tecnologia provoca, mudanças no perfil do professor, que passou a ser desafiado a lidar com dispositivos e softwares criativos e atraentes, algo que modificou a maneira de preparar e ministrar suas aulas.
Essa fase de transição está sendo vivida ainda por muitas escolas. No Brasil, provavelmente, nem 10% das salas de aula de instituições públicas ou privadas possuem um ambiente interativo multimídia. Ainda assim, o desejo de contar com novas tecnologias educacionais já é algo presente no planejamento da maior parte dos gestores.
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