Hoje venho compartilhar minha experiência enquanto docente e assessora pedagógica relacionado ao período de provas.... É como diz o famoso ditado: "quem não cola, não sai da escola", passo pela mesma situação, mas sendo vista pelos 2 lados, como disse no início, sendo professora e pedagoga quem apaga incencio aplicando prova quando algum professor não pôde comparecer no dia da prova, mas porque estou falando tudo isso?!?!?
Vamos lá....
Bem quem já me conhece há algum tempo sabe da minha posição em relação ao processo avaliativo, não sou a favor de uma prova em um único dia, acredito sim em uma avaliação continuada com vários momentos de atividades e meios de avaliação diferenciado, explico...
Normalmente professores aplicam atividades em grupo ou individual para que possam somar as provas e ajudar na avaliação de seus pequenos, então é marcada a data uma atividade bem como sua entrega e somasse com a nota da prova que é realizada em outro momento de forma individual, em 80% dos casos, esse meio de organização já é diferenciado, pois se olharmos em nossa linha do tempo quando estávamos nos bancos da escola, não tínhamos essa "força", apenas eram provas que valiam 10 pontos e tínhamos que literalmente rebolar para tirar a nota mínima e o pior nem podíamos consultar... Eu, dependendo da disciplina permito consulta...
Pois bem, como disse anteriormente, eu apoio a avaliação continuada em todos os níveis de ensino, em especial no ensino superior, e com meios avaliativos como trabalhos em sala individual e grupo, trabalhos surpresas, pesquisas de campo, desenvolvimento de projetos, simulação de atividades, como júri simulado, teatros, enfim até um RPG pode ser um meio avaliativo em que o aluno aprende e é avaliado brincando e tudo fica mais simples.
E agora que estou falando desse processo avaliativo tradicional vamos a minha prática e de muitos professores, aqui em Belém a maioria das instituições de ensino superior viveram semana passada seu período avaliativo em que alunos chegavam ultra cedo para realizar as provas, mas não apenas pelo papel em si, mas pela carteira que iriam colocar seu "lembrete" ou a famosa "cola"... É assim foi a semana toda o que me fez refletir mais ainda sobre a avaliação continuada para substituir o método tradicional. Vamos aos fatos..
Enquanto pedagoga presenciei situações que me fizeram rir mas ao mesmo tempo me deixou preocupada pensando nos profissionais que iremos ter no futuro, tive uma sala que os alunos estavam já organizados quando por motivo de força maior precisaram trocar de sala, e sabe o que aconteceu, alunos carregavam suas carteiras pelos corredores, isso me fez rir da situação de ver o desespero deles, afinal já tinham colocado a "cola" na carteira, mas a preocupação também se fez presente, pois mostrou-me a fragilidade desses alunos. Outra situação foi sendo professora em uma sala que permite o uso da consulta para responder a prova, em geral os alunos não estudam e vão acreditando que basta levar os textos e pronto tiram 10, mas quando comecei a corrigir as provas percebi que eles erram mais quando a prova é de consulta, a diferença é que eles sentem-se mais seguros na hora de desenrolar as questões da prova.
Mas enfim, agora é colocar a mão na massa e dar conta de corrigir pilhas de provas com o mesmo teor até o final....
Ah é sobre a imagem, é uma forma de evitar cola entre alunos da Tailândia, ah se a moda pega aqui
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