Em meio a pandemia a tecnologia que acaba sendo uma de nossas maiores aliada se depara com situações que acabam gerando outras tratativas, dentre elas temos o ZOOM que a ANVISA informou que não faz mais uso devido sua vulnerabilidade de segurança, e ainda orientou a todos os seus funcionário que excluam este aplicativo de seu smartphone/tablete e afins.
Esta atitude gerou um corre-corre de notícias e não sabemos se são falsas ou verdadeiras, mas sua disseminação é avassaladora, inclusive para mim, que acabei excluindo o aplicativo do meu smartphone, por precaução.
Inclusive no último dia 06/4/2020 foi divulgado no site do G1 uma reportagem justamente sobre este assunto onde a ANVISA esta ferramenta devido a possíveis falhas na segurança.
A empresa americana responsável pelo ZOOM (Zoom Video Communications) informou que a plataforma teve um aumento considerável no número de usuários só no mês de março, para mais de 200 milhões de usuários diários, contra seu recorde anterior em dezembro de 2019 com apenas 10 milhões. Este significativo aumento aconteceu devido as inúmeras aulas online, adesão ao trabalho remoto pela maioria das empresas durante a pandemia.
O Jornal The Wall Street Journal do ultimo dia 03/04, traz uma entrevista com Eric Yuan, CEO da ZOOM, que reconheceu os erros da ferramenta e informou que estão desenvolvendo uma nova cultura para priorizar a privacidade e a segurança dos usuários, dentre as diversas críticas destaco a falta de criptografia de ponta a ponta no sistema de segurança do Zoom. Além da ANVISA no Brasil, outras grandes empresas estão fazendo desuso desta ferramenta como a SpaceX.
Jornal afirma ainda que o aplicativo pode transferir conteúdos para servidores localizados na China, esta especulação ocorreu após o FBI em Boston emitir um comunicado alertando usuários para evitarem o compartilhamento de links de reuniões públicas, este comunicado foi feito no final de março devido relatos de usuários não identificado terem invadido aulas virtuais privadas.
É importatne ressaltar que temos outras alternativas como o bom e velho Skype que já usava há muito tempo e nunca me deixou na mão, confesso a vocês que usei o ZOOM para uma aula, achei ele bem interessante, mas como disse acima, já exclui e confesso que ficarei com pé atrás para usa-lo novamente diante de tantas noticia sobre o mesmo. O Skype permite reunir até 10 pessoas.
Outra alternativa é Microsoft Teams, por sinal muito bom não apresentou falhas até o momento, já participei de 3 reuniões com ele e em duas havia mais de 20 pessoas conectadas e em na outra éramos apenas 3 e foi bem tranquilo, pois ele consegue suportar até 250 pessoas por reunião e não há limite de tempo. E o melhor durante a pandemia esta ferramenta está sendo disponibilizada de forma gratuita.
E pegando esse gancho ainda temos o WhatsApp que adotou medidas de segurança no último dia 07/04 para evitar compartilhamento de informações falas pela plataforma em meio a pandemia. Atualmente, se uma mensagem não tiver sido criada pelo próprio usuária, ela só poderá ser encaminhada para apenas 1 destinatário por vez. E segundo informações a empresa ainda irá informou ao destinatário por meio de setas duplas que a mensagem não foi criado pelo remetente.
Pode parecer um pouco impactante esta atitude, mas se formos mexer em nossa caixa d pandora poderemos lembrar que em janeiro de 2019 o WhatsApp havia mudado algumas de suas regras de segurança e dentre elas estava a redução de encaminhamento de mensagem, podendo ser apenas 5 destinatários a receber uma mensagens encaminhada de outro remetente por vez. Esta ação fez com que diminuísse em 25% o número de mensagens encaminhadas no mundo.
As vezes podemos pensar para que tanta segurança, mas quando paramos para analisar, ainda sim é pouca segurança, afinal o ciberespaço possui lugares ainda muito obscuros que precisam ser desvendados e toda segurança é pouca pois, existem muitos ciberpiratas, os famosos hackers, a solta.
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