Olá Ciberespaço,
Vocês já ouviram falar em Metaverso?
Bem, para quem ainda não sabe, o Metaversos
é um conceito de espaço virtual 3D que conecta o usuário em todos os aspectos de
sua vida. Este conceito foi desenvolvido no romance de ficção científica Snow
Crash, de Neal Stephenson. Mas não pensem que a criação do Metaverso é
algo novo.
Em 2003, foi lançado um ambiente
virtual 3D, um ambiente paralelo com possibilidades ilimitadas, onde os
usuários controlam avatares para socialização, aprendizagem e negócios,
simulando a vida real e social do ser humano, conhecido como Second Life, “segunda
vida”.
Esse mundo
hoje abriga quase 10 milhões de pessoas e mais de 7000 empresas. O SL está
ainda em expansão, no ranking dos países com maior número de usuários está o
Brasil com cerca de 200 mil participantes, ficando em quarto lugar, atrás dos
Estados Unidos, França e Alemanha. (BRISSAC, 2007, p. 64)
Entre os anos de 2005 e 2006
começou a ganhar atenção da mídia, contudo, apenas em 2008 o Second Life
atingia seu primeiro pico de público com cerca de 38 mil usuários logados simultaneamente.
Para fazer parte desta “segunda
vida”, é necessário que o usuário abra uma conta no second life, crie um avatar,
que é a representação gráfica do usuário, podendo ser personalizado da maneira
que desejar; este será utilizado sempre que estiver interagindo com seus amigos
online no second life, e escolher a ilha que deseja estar no momento de sua
vida virtual, como, por exemplo, a ilha Brasil.
No second life podermos construir
qualquer coisa e ainda ganhar dinheiro, chamado no mundo virtual de “linden dólar”,
que pode ser adquirido através da venda de objetos, venda de imóveis, por meio
de empregos, entre outros, assim como no mundo real.
Contudo, apesar de ter atraído
milhares de jogadores, o Second Life não conseguiu se firmar como uma
tecnologia revolucionária por falta de uma economia digital em que as pessoas
pudessem ganhar dinheiro. Agora que você já sabe um pouco sobre o
Second life, vamos retomar nossa conversa sobre Metaverso.
O Metaverso como já vimos integrar
os mundos real e virtual, um ambiente virtual imersivo construindo por meio de
diferentes tecnologias, como a Realidade Aumentada.
Segundo Zuckerberg:
“No
metaverso, você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar –
reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras,
criar – bem como ter experiências completamente novas que realmente não se
encaixam em como pensamos sobre computadores ou telefones hoje”.
O metaverso permite simulações que serão fundamentais para
gerar um novo mundo, gerenciado por pessoas reais com recursos reais, usando óculos
e outras ferramentas que possibilitam a imersão no mundo real.
Com o metaverso a experiência será muito mais imersiva do
que no Second Life, pois ao colocar óculos de realidade virtual e fones de
ouvido, por exemplo, será possível imergir no mundo virtual, onde o céu é o
limite e tudo é possível.
No campo da educação aprender de forma imersiva por meio de aulas
dentro do mundo virtual proporciona experiências mais engajadoras aos alunos,
com infinitas possibilidades, como por exemplo uma aula sobre o corpo humano de
forma tridimensional.
Entendemos que utilizar diferentes tecnologias como a
realidade virtual eleva o aprendizado do aluno em comparação a métodos tradicionais
De acordo com o livro “Metaverso: a próxima fronteira da
inovação”, de Renato Andrade, o metaverso trará fortemente o conceito de
aprendizagem ativa, em que o aluno deixa de aprender apenas ouvindo, mas traz a
prática para o dia a dia.
Então o convite para imergirmos no metaverso.
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