Educação 3.0

 


Olá Ciberespaço

Iremos apresentar a  Educação 3.0.


Com o advento da 3ª Revolução Industrial, meados do século XX, na era pós-industrial, o progresso tecnológico ganhou força possibilitando o homem de inventar uma ‘máquina inteligente’ que substituiu o trabalho repetitivo e exaustivo, fazendo com que novas exigências de autonomia, flexibilidade, criatividade e aprendizagem fossem necessárias, a sociedade, a mídia e o cotidiano escolar não eram mais os mesmos. Surge então a Educação 3.0 e com ela uma nova forma de pensar a educação, ocasionado pela democratização do conhecimento trazida pela internet. 

Em uma sociedade do conhecimento, repleta de informações, baseada em novas tecnologias de informação e comunicação, o professor se torna mediador do conhecimento, e é visto como organizador do processo de ensino e aprendizagem enquanto o aluno é sujeito autônomo, responsável por sua aprendizagem de forma colaborativa. O protagonismo do aluno é o alicerce da Educação 3.0 (SEB, 2018).

A Educação 3.0 nos permite interações por meio da inclusão das tecnologias digitais na sala de aula que ajudam a estimular a produção do conhecimento, permite uma continua troca de experiências para com os alunos. O currículo integrado e atualizado constantemente nos traz uma nova concepção do que ensinar, como ensinar e com o que ensinar para obter pessoas aptas para um mercado de trabalho diferente dos anteriores, em que novas habilidades se tornam presentes em todos os campos profissionais.

Para Martino (2014, p.36),

Os processos de convergência são dinâmicos, e acontecem no momento em que o indivíduo recria, em sua vida cotidiana, as mensagens e as experiências em conjunto com as mensagens que chegam da mídia – e que ele, por sua vez, pode “re-criar”. A cultura da convergência representa uma alteração, aliás, na maneira como o indivíduo é visto no processo de comunicação.

 

Este processo de convergência citado por Martino (2014) é visível na Educação 3.0, pois o docente precisa saber lidar com as novas tecnologias de informação e comunicação assim como seus alunos, apontador por Levy (apud Fava 2014, p.40) “no mundo digital, tudo aquilo que tem potencial será, embora ainda não seja”.

Fava (2014, p. 69) ressalta que:

[...] cada vez mais, a educação vai se tornando mais complexa, porque o foco está migrando da simples transmissão de conteúdos para dimensões menos integradas, conspícuas, perceptíveis, como as competências e habilidades intelectuais, emocionais e éticas. Ruem as paredes das salas de aula, aglutinando novos espaços de ensino-aprendizagem presenciais e virtuais. Alteram-se as atribuições do professor com a incorporação de novos papéis, como os de mediador, facilitador, gestor, mobilizador, motivador.

 

A tecnologia se faz cada vez mais presente no cotidiano educacional, metodologias vão se inovando aproveitando ao máximo das possibilidades tecnologias e seu potencial para o processo de ensino-aprendizagem, era que perceptivelmente “a escolha e a organização não serão mais por disciplinas ou unidade de aprendizagem, sim orientadas pela aplicação do conhecimento” (FAVA, 2014 p.35), onde professores desenham e gerenciam projetos e atividade que mudam constantemente e o aluno é totalmente volátil e acessível a estas alterações frequentes.


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